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terça-feira, 5 de junho de 2012


"Sempre precisei de um pouco de atenção.
 Acho que nem sei quem sou, só sei do que não gosto".

Renato Russo resumiu boa parte das minhas aspirações no trecho dessa música, que na realidade não me lembro qual é o nome. Só citei pra dizer que eu realmente sei quem sou e o que faço. Tenho ciência daquele monte de bobagens que eu vou acumulando no meu currículo e isso não é um mal, caso seja, é um mal muito do necessário.
Antes de qualquer coisa, a música fala sobre ter atenção. Essa postagem vem de encontro a uma necessidade minha. Ultimamente ando recebendo uma "atenção" diferenciada dos meus amigos de sala. 
       Estudo Jornalismo e estou no último ano todo mundo sabe disso, mas parece que conviver com distintos comunicólogos por quatro anos não é o bastante para desenvolver um traquejo eficaz para com os mesmos.
Até ontem eu pensava que todos os universitários da área de comunicação sabiam o peso que é ter uma opinião.  Não quero voltar naquela velha balela (porque pra muitos é bem assim mesmo) de defender a mordaça. Melhor dizendo, de ter uma mordaça digna de ser usada. Cada um é responsável pelo que faz, pelos papéis que assina e pelas bandeiras que levanta. Até aí, tudo bem.
Amigos, dizer sim e não para as perguntas da vida é saudável. Entendam isso. Tomar posição sobre determinado tema faz parte do moinho que movimenta essa bagaça chamada universo. As pessoas que agem assim, desenvolvem certo estigma e isso além de tornar-se referencial, parece criar uma mancha difícil de sair.
De uns tempos pra cá, muita gente anda lembrando daquilo que "não se menciona" pelos corredores. Dizer que não vão se formar por minha causa, não sentam junto comigo para não "prejudicar a imagem", apontar o dedo na minha cara e afirmar que sou da oposição NÃO muda o fato  de que eu fiz alguma coisa que poucos fariam e que apesar de gostarem de mim, ainda não descobriram o porque estão fazendo isso. Quanto estão ganhando pra bancar o porta voz? Esse Bullying é algum tipo de ação combinada? Estratégia de marketing de laboratório?
Sério, vocês estão dando nó na minha cabeça, utilizando de um antropofagismo mental desnecessários pela incapacidade particular de fazer silêncio.
Se tem uma coisa que eu gosto naquele lugar em que estudo são as pessoas. Elas fazem a diferença de uma maneira tão significativa, que caso estas não estivessem onde estão, o curso seria completamente vago. 
Mas veja, quem tem problemas não precisa de mais inimigos. Falando por mim, não preciso de mais gente contra minhas idéias. Eu já sei fazer isso sozinha, não preciso de um empurrão que me direcione mais cedo para o desfiladeiro. Compreendem?
Caso vejam algum professor, ou queiram contribuir para a aula de cada um deles, por favor, não dêem referências utilizando meu sobrenome. Espero que vocês tenham muitas ideias pra defender e ainda mais, quero partilhar com vocês das próximas ações, mas falem por vocês, não por terceiros.
Diferente de muita gente, eu sei do que não gosto. Escrever essa postagem é só mais um amontoado de letras e de palavras que pra muitos vai soar como REVOLTA.
Porra, se soar assim, me desculpem, mas vão precisar voltar para o curso de interpretação de texto.

Giovana Cabral.

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