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quarta-feira, 2 de maio de 2012


Se eu pudesse dar um contra-conselho para todos vocês, eu recomendaria que não planejassem mais nada nessa vida. OH WHAT Será que enlouqueci? 
Mas e todas aquelas teorias de que o planejamento é a base do retorno? Que uma proposta esquematizada é a ponte até o resultado esperado? Ou ainda, a organização dentro de um cronograma específico, será mais bem sucedida que qualquer outro empreendimento?
As favas com toda essa parafernalha. Porém, não venho aqui defender a ideia de que ser relapso e descuidado é a melhor opção. Só tento incansavelmente provar que quando se cria expectativas demais, a possibilidade de frustração é infinitamente maior.
E não que eu seja uma pessoa que não faz planejamentos. Somente os de praxe, eu diria. Eu organizo as coisas sem pretensão de que deem certo ou não (digo na vida pessoal, pois não funcionaria tão bem no profissional). Sem esperar ouvir plano B, sem esperar ouvir futuro. Apenas faço!
           Tudo bem que a maldita ansiedade me acompanhe, mas a falta de paciência impede pensar demais sobre um mesmo tema.
Vamos a minha última peripécia. Este final de semana fui parar no Rio de Janeiro sozinha. Fiquei pouco mais de 48 horas lá. E o que você foi fazer no Rio, menina? Ora, não se preocupem com isso. A viagem é minha e os motivos são meus, parem de questionar!
Na verdade eu tinha apenas dois motivos para ir até lá. Um deles era pular de Asa delta e PASMEM: deu errado mesmo com o agendamento antecipado. O outro motivo já tinha dado errado antes, então nem vale o comentário.
Pois bem. Com o cancelamento das coisas que eu havia programado há tempos, tive que improvisar e com muito jogo de cintura. O Rio 40º estava nublado e a garoa estava imperando forte. Ir para o Rio, ou melhor, sair da cidade por alguns dias, respirar fundo o ar de um lugar diferente, ver caras novas, conversar com gente que nunca mais vamos ver e levar paqueradas de um ou dois argentinos sempre é bom. Outra coisa que você valoriza em viagens é a sua casa. Não há nada melhor que passar uns dias fora e voltar adorando o banheiro, o colchão, os lençois, o travesseiro, a família inconveniente e o vizinho irritante. Todas essas coisas que naturalmente desdenhamos.
Mas a lista de coisas que eu queria fazer e foram abortadas também pesou. Segue:

Não dei rasante na paisagem que invade a retina:
Não fui em balada na Lapa:
Não conheci o Dulcetti:
Não andei de bicicleta com o Dulcetti:
Não dividi a visão do mar com ninguém:


         É...pelo jeito eu não fiz absolutamente nada. Mas mesmo assim valeu! Não tanto quanto minha penúltima viagem pro litoral, em que comprei a passagem 12 horas antes de embarcar e passei menos de 24 horas no destino. É uma coisa de impulso, ou melhor, é uma coisa de impulso na hora certa.
         Pra onde vamos na próxima?


@gi_cabral é aspirante a andarilha e adora a cidade dos outros.

Um comentário:

  1. Como assim vc vem ao Rio e não me avisa com antecedência? Fiquei o feriado aqui fazendo nada com esse tempinho furreca =/

    Da próxima vez venha, não garanto a asa delta, mas estar comigo e a Lapa eu garanto ;)

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