Se tem uma coisa
de que eu sinto orgulho, saudade e uma verdadeira paixão sufocada é pelo blog Portal Coiote. Muitos aqui me perguntarão “e onde é que esse Blog foi parar?”, e eu me
seguro na cadeira pra não levantar e gritar na tela do computador oi? que eu
também não tenho resposta pra isso, mas tenho teorias da conspiração.
O Portal Coiote era um cantinho que eu freqüentava
semanalmente, como um bar de amigos. Sentava e 'uivava' para o luar do mundo
virtual. De uns meses pra cá o cantinho deixou de existir, mas as lições que
aprendi freqüentando aquele lugar permaneceram comigo. Como tudo que é terno um
dia fica nostálgico, venho aqui hoje pra bater na mesma tecla: puxar a cadeira,
pedir um café e falar de comunicação, assim como coioteei tantas outras vezes.
Partiu?
A lição extra!
O moinho da
existência é movimentado pelo processo de comunicação e suas mutações. O tempo
que gastamos para destrinchar uma informação e aplicá-la da melhor forma
possível não é em vão. Já o tempo desperdiçado com críticas sem embasamento é um
fatídico desgaste de oportunidade. Conhecendo o que se quer debater, há chances
de uma abordagem direta e eficaz, mesmo concordando ou discordando do assunto
exposto.
O que me levou a escolher jornalismo como profissão, tem relação ao que posso fazer disso uma via de possibilidades. Uma mega inclinação
para todas as esferas. O que me mantém no curso não são as disciplinas
tradicionais. Quem deseja levar o título de comunicador social deve, antes de
mais nada, buscar, integrar-se, expor e principalmente criar novos
métodos que possibilitem ampliação de visão e a busca por ângulos diferenciados.
O conteúdo que se
aprende em um curso universitário não é de grande valia. Sala de aula esclarece,
mas não forma profissional com essência. E eu explico: porque o que um aluno aprende, outros também aprendem. Se não buscarmos novas vertentes, acabaremos
padronizados pelo sistema de ensino, o que de longe não apresenta vantagem.
Seja como for,
estamos em meio ao turbilhão de informações, que vem e vão a todo momento. Precisamos
canalizá-las e incorporá-las para que estas não nos torne tendenciosos. E todas estas linhas são apenas para ratificar
uma certeza: padrão não é qualidade.
Quem produz conteúdo buscando uma forma de melhorar sua comunicação com o mundo já deu um passo importante. Mas lembre-se: é preciso permanecer na estrada.
Se tivermos que seguir que seja partindo da capacidade que nos moverá. Se bem
que até um pontapé nos projeta pra frente, mas isso é uma outra história.
@gi_cabral é aspirante a mártir, líder de movimento revolucionário e cava constantemente vaga
na memória dos que ainda virão.
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