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segunda-feira, 9 de abril de 2012


Eu sempre fui a favor do grito. Ele por exemplo, já me pautou muitas vezes nesse blog e em tantos outros. O grito sempre esteve presente por que nunca parou na minha garganta. Todas as vezes que ele precisava se manifestar, dei condições pra isso. 
Mas não se assuste. Não estou falando de baderna ou em falar em hora inapropriada talvez eu também faça isso. Este não é o caso. Eu digo grito no sentido de indignação.
Gritar é pra quem sabe. Para soltar um grito, você tem que saber porque o faz. Não é como um twett que você publica ou uma foto que você compartilha. Isso é coletivo. Grito é pessoal. Grito parte de você. Ele é produzido ai dentro e tem hora que ele não consegue mais ficar guardado no porão.
Gritar vai além, pois te obriga a sustentar o motivo. Pra gritar e gritar com vontade é preciso de preparar para a mordaça,  para o eco que se forma e principalmente para o grito que vem em resposta. Este pode ser ensurdecedor.
Lula, ou óbvio Lulante como é chamado pelo colunista José Simão, já dizia sabiamente que o grito sempre esteve com ele, assim como a luta. E para sintetizar a lição ele disse a seguinte frase, que levo comigo pra onde quer que eu vá com a minha voz:

"Como eu gritei a minha vida inteira em todos os palcos do mundo, nunca vou achar ruim que as pessoas façam o mesmo. Mas as vezes, as pessoas gritam até sem saber o por que estão gritando".

Sobre a frase nada a declarar, auto-explicativa como poucas. Agora sobre meus motivos, vamos discorrer sobre isso em outra oportunidade.

@gi_cabral optou pela semiótica na publicação de hoje e é aspirante à afonia.

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