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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Bomba, avião, helicóptero para ocupar território e deixá-lo ao Deus dará!"
(Gilmarley song - Kid Abelha)

           O que faz de nós seres restritos?
Sempre ouço falar, até mesmo entre colegas de profissão, que a população de modo geral tem linguagem restrita. Engraçada essa afirmação, quando a maioria dessas opiniões são de pessoas que trabalham com o segmento da informação há décadas, para a qual doam seu precioso tempo. 

                                     A mesma vacina não cura todo mundo.


Se a nossa intenção é informar de uma maneira transparente, oferecer produtos que sejam úteis, passar a mensagem sem ruído, onde é que está o problema dessa linguagem? Quando é que começa e onde termina a nossa dificuldade?

O jornalismo e a publicidade são facas cujos gumes são fatais. Como já ouvi de um grande profissional "são o yin-yang da comunicação”, e por esta razão nunca separados. As duas áreas funcionam juntas porque formam um fluxo informacional capaz de abranger diferentes classes e segmentos distintos. Cada qual com sua abordagem, cada qual com sua recepção, seja ela avançada ou não. A mídia que temos ao nosso alcance nos é oferecida de diversas maneiras. O mercado publicitário sustenta o mercado jornalístico, cujo valor-notícia para esclarecimento do público é o ponto de partida.

O grau de informação e de qualidade das duas áreas dita a abordagem. O emissor tende a manipular o público que aguarda aquele material. Tais jogos de manipulação não são para alienados, são para esclarecidos. Somente o esclarecimento torna você capaz de lidar com a manipulação de outrem. Recebendo uma informação, você imediatamente a transforma para sua realidade: prova o novo refrigerante pra ver se é bom, se achar ruim não toma mais, se achar bom passa a dica adiante. Ou você é desses que toma refrigerante ruim por uma vida inteira?

                                             Ou gosta ou não gosta!


Ter dificuldade para entender a mensagem não quer dizer que a mensagem não foi compreendida. Esta só precisou de mais tempo para ser processada, logo terá um aprofundamento no seu sentido, alcançando sua plena satisfação na divulgação da informação.

O que faz de você um ser restrito é não aceitar que o conhecimento é cíclico. Muitos apontam o dedo em quem vê televisão, dizendo que a restrição de pensamento invade este pobre telespectador. Mas muitos destes são tão presos à teorias, que vivem condenados a uma ou outra aba do navegador. 
Estes profissionais que preferem o "oba-oba" a ter uma ideia que revolucione, certamente possui a maior das restrições de pensamento. Pessoas cartesianas mantem-se cartesianas motivadas por outros seres semelhantes. Se você trabalha com isso, aponta pra dialética e rema.

@gi_cabral é criteriosa e aceita uma boa réplica quando os argumentos são válidos. Partiu?!

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