Tem gente que prefere
mergulhar num mar de imagens compartilhadas quando na verdade deveriam produzir
as próprias ilustrações. Depois colocam a culpa no fracasso da abordagem na
falta de compaixão de seus seguidores, mesmo que durante toda a vida tenham
sido meros reprodutores das mensagens destas mesmas pessoas. O ato de “não
tentar” gera automaticamente um profundo escárnio mental, daqueles que
danificam o cérebro e fazem com que a cópia do outro seja mais atrativa que
qualquer outra coisa.
Frases feitas já estão feitas,
mas há uma porção de combinações de palavras que podem e devem ser colocadas na
mesma linha. Entre a letra maiúscula do começo de parágrafo e o ponto final, há
uma lição que só se aprende escrevendo. Confrontando as idéias que já tínhamos anteriormente,
fazendo do jogo de teses uma nova perspectiva.
Só aprende quem se dá ao
trabalho de segurar a caneta e marcar o papel, só aqueles que batem com força
na tecla para ter certeza que as letras vão ficar no lugar certo. E é de um
espaçamento a outro que descobrimos como tecer a história que queremos contar,
a história que queremos ser. Descobrimos assim como deixar de compartilhar
coisas que não vivemos por não ter certeza de como era o “modo de fazer”.
A comunicação muda o mundo. A ação mais ainda.
@gi_cabral é aspirante a interlocutora de inconsciente, explana sem ruído e ouve ruído de longe.
bom acordar e ler uma coisa dessas! :)
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