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sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Se você quer ser um cantor ou tocar guitarra,
 cara...você tem que suar ou você não irá longe"
(God gave rock 'n' roll to you - KISS)


          Se você olhar agora no calendário ou nosTrending Topics do Twitter, vai notar que hoje é Dia Mundial do Rock. Não apegada a datas comemorativas, já vinha martelando a ideia dessa postagem há muito tempo. E porque não havia concluído? Por que não toco guitarra e erroneamente pensei que minha abordagem seria meio fraca. Mas vamos em frente.
         Todos sabem da minha preferência pela hottest band in the World Kiss. Nunca me fiz de rogada por conta disso. Humilde Apesar dos quatro integrantes tradicionais (Stanley/Simmons/Frehley/Criss), sabemos que não foram só eles que marcaram a histórias dos já não tão garotos de Detroit. Ao todo, dez músicos já passaram pelo Kiss desde 1973, ano em que o baixista Gene Simmons (The demon)  e o vocalista Paul Stanley (The Star child) colocaram anúncio no jornal, procurando um batera e um guitarrista.
 Mas voltando no tema central, hoje quero comentar sobre os guitarristas do Kiss, setor que sofreu maior número de rodízios na banda, cinco no total. Tudo começou com Ace Frehley (Space Ace).

                                                                  show man

 De acordo com o próprio Gene, durante entrevista para um dos documentários da banda, Ace se apresentou como guitarrista por causa do anúncio colocado no jornal. No dia do teste parecia um mendigo e furou fila assim que chegou. Só chamou atenção por carregar a Gibson Les Paul nas mãos, que fez questão de tocar como ninguém. Ganhou um lugar na banda e nós ganhamos uma logomarca incrível. Sim, ele quem rabiscou a Logo (que eu adoro).

                                                             Tatoo?

Ace ficou no Kiss de 1973 a 1982 e voltou para participar do Unplugged em 1996. Depois do acústico a banda voltou novamente com sua formação original para a Reunion Tour, mas ele saiu definitivamente em 2002.
           O estilo de Frehley casava exatamente com o espírito da banda, e fez dela uma das mais bem sucedidas dos anos 70. Era hipnotizante, com riffs que ficaram marcados, como podemos apreciar em Psycho circus. A profundidade de cada nota e a simpatia conquistaram o público. Ace tem uma risada de desconcentrar entrevistadores e bebe como Keith Richards. Como no Kiss a performance conta muito, Ace tinha números diferenciados com sua guitarra, soltando fogos de artifício durante o solo e vez ou outra fumaça saía da sua Les Paul, tirando gritos da platéia.
           Depois da saída do Ace, a vaga foi ocupada por Vinnie Vincent (The Ankh Warrior) o egípicio misterioso. Era comedido nos shows e sua maior contribuição para o Kiss foi nas composições. Deixou a banda em 1984 depois da turnê de Lick it up.

                                                  Ostentava a enigmática cruz egípcia Ankh.

O terceiro e mais rápido integrante do Kiss foi Mark St. John, que ficou na banda por alguns meses pois tinha vários problemas de saúde, que levaram ele a óbito em 2007. Mark, pegou a fase inicial da banda sem a maquiagem, por isso não tem um apelido ou máscara que o identifique. Gravou Animalize com o Kiss também o vídeo que deu origem a frase dita por Gene no início dos shows "Heaven's On Fire".

                                                               Fast!

Assim que Mark saiu, entrou em cena o cara que ficou na banda por 12 anos, um record até então. Bruce Kulick também não tem maquiagem, mas tem uma história intensa com a banda. Mesmo não a integrando, faz show solo utilizando o nome "Kiss" - é seu chamariz oficial. Kulick ficou até o Unplugged em 1996, era bom de solo mas não tinha muita quimica com o jeito explosivo que só o Kiss proporcionava durante as apresentações ao vivo. 

                                                                           glam

Com a turnê de reunião, o retorno da maquiagem foda e Frehley voltando a cantar Shock me jogando palheta para a multidão, tudo parecia ter voltado ao normal. Mas depois de alguns anos, ele deixou novamente a banda que ajudou a construir. Foi nesse momento que surgiu o Space Man II. Aquele que além do posto, assumiria a identidade visual de Ace, assim como as músicas que antes só eram cantadas por ele. Tommy Thayer havia trabalhado com Frehley na preparação para a turnê de reunião, e assumiu tão logo sua saída. É o atual guitarrista do Kiss e funciona bem como extensão do homem que representa.

                                                              Tá gato!

É difícil dividir ou apontar as qualidades de cada um deles, já que eu não entendo da parte técnica da coisa. Queria evidenciar o que eu acho de cada um, mas o trabalho só de ouvido fica muito amador. Apesar de toda essa mudança, o Kiss sempre esteve bem representado por sua linha de frente. Minha preferência? Claro, Ace Frehley é sem dúvidas o melhor até o momento, com os trejeitos, jogo de notas pesadas e domínio total dos acordes. Hipnoze, só com ele.

@gi_cabral não é show girl, nunca fez maquiagem do Kiss em festa à fantasia e acha lindo o queixo do Paul Stanley que nem entrou nessa postagem.

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