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domingo, 19 de fevereiro de 2012


"Não é como um empate, porque se empatar é jogo perdido"

Tenho um talento que poucos conhecem: gostar de filmes estilo “sessão da tarde”.  
Nem todos os filmes, sejam eles de Hollywood ou de qualquer outra localidade, foram feitos para integrar a tão seleta lista dos Top 10. Muitos deles já nascem sem a pretensão de engordar bilheterias do mundo ou de, num futuro próximo, ser apresentado em releituras 3D.
Mas ai é que está: esses filmes não são obrigatoriamente ruins. Muitos deles aliás são grandes clássicos das noites vazias ou das tardes entediantes. Ser pouco visionado não remete a seu total descrédito. Sempre tem alguém pra resgatar essas pérolas escondidas nas videolocadoras elas ainda existem?.
Sempre gostei muito de alguns filmes e depois de um tempo comecei a reparar na quantidade crescente de roteiros que exploravam o basquete. Sim, o esporte pouco amado no Brasil e venerado nos Estados Unidos.
Esse insight me veio no último domingo, enquanto zapeava insandecidamente pelos canais free brasileiros. Na Band estava passando “Homens brancos não sabem enterrar” que há tempos não via. E minha tarde começou a fazer sentido.
Isso me fez lembrar de uma longa lista de filmes. É triste que nunca tenham sido reconhecidos. Tem o cômico e famigerado “Juwanna Mann” onde a personagem principal impedido de jogar se trasveste para ocupar lugar de destaque no time feminino. Tem também o impagável “Sexto homem” com uma adequação de rotina em quadra e fora dela. Outro filme que vale lembrança é “A hora da virada” e “Space Jam” mas não tem as mesmas jogadas clássicas de basquete mas o foco é sempre o esporte e a diversão na quadra.
Uma coisa fácil de reparar em filmes assim é a questão da superação. Todos eles tem uma ‘pegada’ de humor, se não tivesse certamente eu não teria gostado eu acho e essa brincadeira com o cotidiano difícil e sem recursos é uma lição e tanto. Outro grande valor desses filmes é ver a evolução e o talento de atores como Marlon Wayans e Wesley Snipes despontando.
Poucas histórias são capazes de transcender uma lição tão bonita quanto a da superação e ela embutida em roteiros engraçados é ainda mais surpreendente. Os anos 80 e 90 deixaram riquezas pelo caminho, é só ter paciência pra procurar. Muitas delas estão por ai, na programação televisiva mais perto de você.

@gi_cabral é aspirante a comentarista, não sabe enterrar e não acerta bolinha de papel em lixeira (mas tenta).

2 comentários:

  1. Também assisti "Homens brancos não sabem enterrar". Filme épico e foda que me fez lembrar dos bons tempos jogando GTA: San Andreas. Carros conversíveis, quadras de basquete por todos os lados, outdoors brilhantes e tudo o que a década de 90 tinha de ruim.

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  2. Esses filmes (com esses cenários) me faz ter uma saudade boa de coisas que não vivi. Eu me sinto dentro daquela realidade. A pegada do basquete, das ruas, do 'gueto' são incríveis.

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