Esse é mais um
daqueles textos que a maioria adora ler só pelo fato de eu estar falando mal de
alguma coisa. Pois bem, sei que vivo escrevendo romancezinhos idiotas, mas
falar sobre algo que nos provoca completa indignação também é amor. Amor pela busca
do que é certo.
Pois bem.
Tem duas
coisas que me causam profunda repulsa do ser humano, mas uma delas é mais
setorizada e vou deixar para um próximo desabafo. A moléstia de hoje é sobre as
pessoas que não conseguem acompanhar as
~evoluções ~ e por isso acham que são mais intelectuais que você, pobre
internauta. Se você tiver lendo esse texto impresso, alguma coisa errada
aconteceu e eu posso estar presa agora.
No meu caso é uma tela só, mas com várias abas.
Eu escuto
tanta gente, dentro e fora da minha área, que não considera a web um novo
mercado. Engraçado pensar que existam pensamentos tão retrógrados quanto a um
assunto que chega de assalto e atropela
toda a nossa rotina. Um clichê esse texto, assim como é um clichê perdido
tentar melhorar esse cenário, mas as pessoas adoram ser lembradas por clichês e
não pelo que é singular.
Muito prazer,
meu nome é Giovana Cabral Oakenshield e eu sou Heavy
user de redes sociais. Não sabe o que é isso? Sabe psicopata do teclado, acha
que o smartphone é um órgão do corpo, nunca está offline e sempre responde
quando você ou qualquer pessoa pergunta? Então, é mais ou menos isso (mesmo que
esta definição não tenha sido aprovada por nenhum dicionário). Ser este tipo de
usuário, se você souber aproveitar a experiência, é um ‘puta’ adianto na sua
carreira.
Um dos maiores
desafios da nossa atual condição não é de fato receber críticas das pessoas que
não são como a gente, e sim, aceitar quem não é. A maioria dos
que não utilizam 24h (ou quase isso) de vida online, não consegue entender, por
exemplo, que hoje em dia é normal você responder a mensagem assim que ela te é
enviada, que é normal haver essa assincronicidade
no diálogo, sem oi, sem tchau e sem preocupação com a não visualização. As
pessoas estavam tão acostumadas com a demora na conversa, que quando
respondemos no ato, elas se surpreendem (e ainda perguntam se não tínhamos nada
pra fazer ao invés de estar online).
"Nunca gostei de internet, mas espera, vou compartilhar uma imagem de gato." tsc tsc!
Vejo tanta
gente com celular nas mãos, que adoram ter a idéia de que fazer uma conta no
Facebook é legal, mas não entendem e não buscam aprender que há “N” maneiras de
aproveitar aquela ferramenta, para ter amigos, para ter notícias, para agregar
uma série de “utilidades”. O conteúdo hoje é a conversa de amanhã? NÃO. O
Conteúdo hoje é a conversa de agora, e você tem que estar na conversa pra não
ser um completo perdido no tempo.
Ouvir das
pessoas que não usam a rede como um benefício, que estamos perdendo tempo com
ela, ao meu ver, é uma anomalia, uma patologia, uma cegueira.
Entendam que
as coisas funcionam juntas, que se combinam e que provocam reações. Assim como
café e paçoca são perfeitos separados, há uma nova sensação quando misturamos
os dois. E sim, também sou Heavy user de café.
@gi_cabral adora falar das coisas que as pessoas só falam en passant, está online em tempo
integral e vê quando vocês também estão. Apenas!
perfeito o texto! tamben sou sou um psicopata do teclado e sou hostilizado por isto...
ResponderExcluir@oce711
As pessoas não entendem (ou não conseguem acompanhar) esse ritmo que a internet impõe. Obrigada pela visita @ce711 ;)
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